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Tire suas dúvidas 
Sobre o Diagnóstico de Autismo

As 07 perguntas abaixo são as mais frequentes, por isso eu respondi todas elas nesta página para facilitar. Se você tiver outras dúvidas, fique à vontade para me perguntar. Meus contatos estão no final da primeira página deste website.
 
  1. Quantas sessões são necessárias para concluir um laudo de autismo?
  2. É possível fazer as investigações à distância (pela internet)?
  3. O trabalho de investigação tem embasamento científico?
  4. Somente o laudo do psicólogo é suficiente?
  5. Por que fazer investigações para diagnóstico com psicólogos?
  6. Quais profissionais são indicados para fazer investigações para o diagnóstico de autismo?
  7. Quais riscos eu corro se a indicação de profissionais não for a mais indicada?

01 - Quantas sessões são necessárias para concluir um laudo de autismo?
Os perfis e métodos de avaliações são diversos e, devido essas variações, o tempo necessário muda de acordo com as aplicações de escalas utilizadas e a capacidade do(a) profissional em avaliar.
 
De acordo com a metodologia que eu utilizo, o tempo necessário é relativamente curto.  A média varia entre 7 e 9 sessões devido à quantidade de questionários que são aplicados durante a investigação. 

Sendo agendada duas sessões por semana, em um mês o paciente pode ter em mãos o laudo das investigações

02 - É possível fazer as investigações à distância (pela internet)?
Sim, pois não existe necessidade do contato físico. Em quase 100% dos casos, não é necessário sessão presencial.  Para tanto, é importante que o investigado esteja em um ambiente com um mínimo de privacidade e internet de boa qualidade, suficiente para sessões de videochamada.
 
03 - O trabalho de investigação tem embasamento científico?
A metodologia que a Marília Parreira utiliza é baseada em resultados de pesquisas feitas por cientistas autistas do Canadá e Austrália. Somente a metodologia não seria suficiente, necessitando de um olhar profissional para avaliação do resultado.  Marília Parreira é especialista em autismo e com vasta experiência pessoal e profissional.

04 - Somente o laudo do psicólogo é suficiente?
Par fins de ciência da condição de autista, um psicólogo especialista pode fornecer o diagnóstico.
Para fins legais, onde o laudado poderá buscar os direitos destinados às pessoas autistas como descontos para PCD (Pessoa com deficiência), é necessário o laudo médico.

05 - Por que fazer investigações com psicólogos?
Para uma investigação de autismo criteriosa é necessário um pacote de sessões de avaliação: comportamental, sensorial e cognitiva.
Comumente, psiquiatras e neurologistas encaminham seus pacientes sob investigação para psicólogos, a fim de complementar as investigações.
O contrário também se faz necessário, principalmente quando a intenção é buscar os direitos legais destinados à pessoas autistas, ou seja, a pessoa sob suspeita de autismo busca um(a) psicólogo que, ao final de seu laudo, é encaminhado para um médico de confiança para concluir o diagnóstico.

06 - Quais profissionais são indicados para fazer investigações para o diagnóstico de autismo?
A avaliação de diagnóstico de autismo geralmente envolve uma equipe multidisciplinar de profissionais especializados. Os principais tipos de profissionais indicados para essa avaliação incluem:
 
Psiquiatra - Especialista em saúde mental. Psiquiatras especialistas em autismo são os indicados para compor a equipe de investigação.
Neurologista - Médico especializado no sistema nervoso, que pode avaliar distúrbios neurológicos associados ao autismo. Especialização em autismo nesse caso também é necessária.
Psicólogo especialista em autismo - Profissional que realiza avaliações comportamentais e cognitivas, utilizando testes e observações para ajudar no diagnóstico.
 
Vale apontar que, na maioria dos casos, basta uma especialidade médica para compor a equipe de investigação.
 
Quando a equipe que compõe o corpo de investigadores, como descrita acima, não possuem especialização e experiência em autismo, pode ser necessário o envolvimento de outros profissionais que vão ajudar a obter um resultado assertivo.
 
Terapeuta Ocupacional: Avalia habilidades motoras finas e grossas, integração sensorial e habilidades de vida diária, que podem ser afetadas pelo autismo.
Fonoaudiólogo: Especialista em comunicação, que avalia dificuldades na linguagem e na comunicação social, comuns no TEA.
Pediatra do Desenvolvimento: Médico especializado no desenvolvimento infantil, que pode identificar atrasos e diferenças no desenvolvimento típico.
Assistente Social: Pode realizar entrevistas e fornecer informações sobre o contexto familiar e social, o que pode ser relevante para o diagnóstico.
Educador Especial: Profissional com experiência em necessidades educacionais especiais, que pode contribuir com observações sobre o comportamento e aprendizado da criança no ambiente escolar.

07 - Quais os riscos que corro se a indicação de profissionais não for a mais indicada?
Os riscos de um diagnóstico errado são grandes quando o corpo de investigadores não é composto por especialistas. A academia (faculdade) não é suficiente para obtenção de informações suficientes para um diagnóstico preciso, sendo necessário estudos específicos que acompanham o desenvolvimento das neurociências com foco no autismo.